9 de out. de 2013

Sexo na gravidez

Manter a atividade sexual durante a gravidez é fundamental para a saúde do casal. Só há restrição quando a mulher tem ameaça de abortamento ou descolamento de placenta. 


No primeiro trimestre, algumas vezes, a alteração hormonal que ocorre durante a gravidez pode diminuir o desejo sexual por parte das mulheres, a mulher volta-se para o planejamento da família e não mais apenas do casal. 

O segundo trimestre é marcado como uma volta do desejo feminino ao normal ou até mesmo de maior intensidade.

O terceiro trimestre apresenta maiores desconfortos, principalmente após o 8º mês. As posições assumidas pelo casal vão se restringindo, havendo preferência pela posição "de ladinho". A ameaça de aborto é temida, bem como complicações de parto prematuro. 

Os riscos podem ocorrer somente quando a gestante tem sangramento, principalmente nos três primeiros meses de gestação, ameaça de aborto ou de parto prematuro. Nesses casos, é recomendado que não pratiquem sexo durante a fase de risco, assim como esforço físico e outros excessos no mesmo período. Por isso é fundamental o acompanhamento médico.

Em condições normais de gestação, o sexo não machuca o bebê, pois ele está muito bem protegido dentro do útero.

As posições da relação sexual devem mudar com o passar dos meses. Conforme o útero vai crescendo, o casal deve ter cuidado com as posições, evitando compressão forte sobre o bebê e atenção também à coluna da mulher, que não deve ser forçada além da sobrecarga própria da gravidez.

No final da gravidez, a relação sexual pode causar contrações no útero. Para as mulheres sem risco de parto prematuro, essas contrações não são um problema. Para as que sofrem com dilatação do colo do útero (parte mais baixa do órgão que segura o bebê), ou que estão grávidas de mais de uma criança, essas contrações têm um efeito maior e a indicação é a abstinência, para não estimular parto prematuro.

Nesse período, a relação sexual libera o hormônio ocitocina, responsável pelas contrações. Nas gestações normais, o sexo é bem-vindo nessa fase porque já vai preparando o corpo da mulher para o nascimento do bebê. Portanto, para aqueles casais que tiveram uma gestação saudável e que, por exemplo, optam por parto normal, uma das indicações médicas para o final da gravidez é praticar sexo.

Após o nascimento do bebê, é recomendado um período de abstinência de quatro a seis semanas sem sexo, tempo que o corpo da mulher leva para voltar às condições normais e se proteger de microorganismos e infecções. A mulher vai apresentar menos desejo sexual devido a alterações hormonais, também pela exaustão do pós-parto e dos cuidados iniciais com o bebê.

Para voltar a praticar sexo depois da chegada do bebê, é importante que o corpo da mulher tenha voltado às suas condições normais e que o casal esteja adaptado à sua nova condição em casa.

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