30 de out. de 2013

Vitaminas essenciais na gravidez

Uma alimentação adequada e rica em vitaminas é essencial durante a gravidez. Muitas vitaminas podem ser encontradas em frutas e legumes frescos, mas algumas podem ser completadas através de medicação. Saber quais vitaminas são fundamentais, ajudará você a ter uma gravidez saudável. 


Alguns nutrientes, por desempenharem papel fundamental na saúde da mãe e do bebê, ganham destaque e, portanto, não podem faltar no dia-a-dia da gestante, veja quais são:


  Ácido Fólico




É importante para a formação do tubo neural, prevenindo mal-formações no cérebro e na espinha dorsal. Além disso, evita anemia porque ajuda na produção de glóbulos vermelhos, permite o rápido crescimento da placenta e do feto. É encontrado principalmente nos vegetais de folhas verdes, feijão, frutas cítricas, lentilha, brócolis, ervilha. Também é recomendado tomar suplementos três meses antes de engravidar e no primeiro trimestre.




 Vitamina A
                                       

Além de possibilitar o melhor aproveitamento do cálcio, contribui para o desenvolvimento das células e crescimento ósseo.
É importante também para a visão, pele e imunidade da gestante. As principais fontes são leite e derivados, vegetais amarelos, laranja, manga, abacaxi, mamão, fígado e gema de ovo.




Vitaminas do Complexo B

 

Atua no metabolismo e processo energético. Estudos mostram que a vitamina B6 diminui os vômitos e a incidência de pré-eclâmpsia e diabetes. A vitamina B12 ajuda na síntese do sangue e sua ausência causa anemia. 
Pode ser encontradas em carnes, leguminosas, leite e ovos.







 Vitamina C


Aumenta a absorção do cálcio e ferro, fortalece o sistema imunológico, atua nos hormônios esteróides e é essencial para a formação do colágeno. A deficiência enfraquece a imunidade da gestante e o tecido vascular.
Encontrada em frutas cítricas como laranja, lima, limão, nectarina, acerola, manga, ameixa, pimentão e verduras.






Vitamina D



O sol juntamente à vitamina D contribui para fixar o cálcio e fósforo no organismo.
As principais fontes são peixes, laticínios, fígado e gema de ovo.







 Vitamina E





Com ação antioxidante, reduz o risco das hemácias, encontradas no sangue, romperem. Além disso, ajuda na absorção de vitamina A.
As principais fontes são o gérmen de trigo e óleo de semente de girassol.




Vitamina K




Promove o funcionamento dos músculos e combate incômodos comuns da gravidez como as cãibras.
A principal fonte é a banana, mas também é encontrada na melancia, melão, abacate, frutas cítricas e secas, legumes e vegetais.





Ferro


É essencial para a formação dos músculos, transporta oxigênio para o feto e atua na formação das células sanguíneas do feto. A necessidade deste nutriente dobra na gravidez. A carência ocasiona anemia na gestante, infecção e parto prematuro. É encontrado, principalmente, nas carnes vermelhas, fígado, ovos e vegetais verde-escuros.




    Zinco
                                                

Ajuda na cicatrização, melhora a imunidade e é essencial para o crescimento. 
A ausência acarreta maior incidência de parto prematuro e restrição de crescimento fetal.
As ostras, carnes, iogurte e os cereais são fontes ricas do mineral.


 Cálcio 
                                               
Responsável pela formação do esqueleto e botões dentários do bebê. Também reduz o risco de pré-eclâmpsia na gravidez e ajuda no metabolismo. Há um acréscimo diário de 50% para suprir as necessidades da mãe e do bebê. Sua falta pode ocasionar mal-formação óssea e dentária do feto. Para a gestante, a carência traz problemas na dentição e cãibras.É encontrado no leite, iogurte, queijo, gema de ovo e cereais integrais.


 Magnésio


Ativa as enzimas e o metabolismo celular e atua no crescimento dos tecidos.
É encontrado em verduras, leguminosas, cereais e pães integrais, carnes, peixes e ovos.

24 de out. de 2013

Atenção papais! Cuidado a forma que vocês seguram seus filhos

Se você tem filhos com até 5 anos de idade ou convive com crianças nesta faixa etária, deve ler esta matéria.

  Pais, não façam isso!


Você sabe o que é Pronação Dolorosa?

É um pequeno deslocamento da cabeça do rádio em relação ao ligamento anular.
O rádio é um dos ossos do antebraço e cabeça do rádio é a porção deste osso que participa da articulação do cotovelo.
O ligamento anular envolve a cabeça do rádio como um anel. Esta lesão ocorre em crianças menores de cinco anos, devido à consistência mais elástica dos ligamentos e ao desenvolvimento ósseo incompleto.
A história é quase sempre a mesma. A criança é puxada pela mão ou pelo antebraço, por exemplo, quando a mãe segura a criança para que esta não saia correndo pela rua, ou quando a criança é balançada pelos braços. (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia).
Evite puxar a criança pelas mãos, desta forma, não ocorre o mecanismo de tração sobre o cotovelo.
Essa orientação deve ser seguida pelos pais, cuidadores, babás, professores, irmãos e outras pessoas que tenham contato com a criança.

21 de out. de 2013

Lista de exames para todas as gestantes

Para ter uma gravidez tranquila e saudável desde o início da gestação até o nascimento do bebê, é essencial que a futura mamãe faça o pré-natal adequado desde cedo e de forma regular.

Através do pré-natal, o médico responsável pelo acompanhamento poderá avaliar a evolução da gestação, assim como a vitalidade do bebê.


Hemograma
Quando a gravidez é constatada, faz-se uma espécie de check-up para ver como está a saúde da mãe. Além do hemograma completo e glicemia de jejum, avalia-se o tipo sanguíneo, fator Rh, presença do vírus da aids e de anticorpos que indicam se a mãe já teve doenças que durante a gravidez podem comprometer a formação do bebê, como rubéola, hepatite B, citomegalovírus, toxoplasmose e sífilis. Exames de urina e de fezes detectam infecções urinárias e parasitoses.

Ultra-sonografias
Normalmente são feitas quatro ultra-sonografias durante os nove meses.
No primeiro trimestre da gravidez, o exame checa o número de embriões e sua localização (se estão dentro do útero e não nas trompas). 
Entre a 12ª e a 14ª semana, calcula, além do desenvolvimento, o tamanho da nuca do bebê (translucência nucal) e a medida do osso nasal, parâmetros que indicam o risco de síndrome de Down. Como em 25% dos casos a translucência pode resultar em falso negativo, alguns ginecologistas pedem um exame de sangue específico para identificar o problema.
Na 20ª semana, é a vez do ultra-som morfológico, que analisa a anatomia do feto e mede o tamanho dos ossos e dos órgãos. O exame diagnostica 90% das malformações. Quando há suspeita de anomalias, confirma-se o diagnóstico com o ultra-som 3D, que fornece imagens tridimensionais.
E entre a 32ª e a 35ª semana, mais um ultra-som, agora associado à Doppler velocimetria, avalia a circulação do sangue materno para a placenta e desta para o bebê. Esse exame pode ser indicado durante toda a gestação para mães hipertensas ou com doença que impede o bom funcionamento da placenta.

Teste de diabete gestacional
Por volta da 24ª semana, faz-se um exame de sangue para avaliar o nível de glicose no sangue. Se o resultado der alterado, recomenda-se um exame mais completo.

Cultura da secreção vaginal
Esse exame, feito por volta da 35ª semana, começa a se tornar rotina na prevenção de infecções neonatais. A cultura de material coletado do colo do útero aponta a presença ou não de estreptococos no canal de parto. Se a bactéria não for eliminada, o bebê pode ser contaminado no nascimento.

Em casos especiais

Biópsia vilocorial
Realizada na 12ª semana, por meio da coleta de tecido da placenta, com uma agulha fina introduzida na barriga, esse exame detecta malformações de causa genética.

Amniocentese
Entre a 15ª e 20ª semana, esse exame investiga doenças genéticas, como a síndrome de Down, por meio da coleta do líquido amniótico. O resultado demora de 10 a 20 dias, mas uma parte do líquido retirado pode ser submetido ao exame de Fish, uma técnica que acelera o resultado. Em 72 horas, é possível avaliar as cinco principais doenças cromossômicas, responsáveis por 95% dos problemas.

Ecocardiografia
Realizada a partir da 20ª semana, checa o coração do bebê, quando a gestante tem histórico de problemas cardíacos ou quando há suspeita de malformação cardíaca.

Cardiotocografia
Feito depois da 26ª semana, confere oscilações na frequência cardíaca do feto para saber se o bebê está em sofrimento. Na reta final da gravidez, é o exame utilizado para observar a regularidade das contrações uterinas, que provocam aceleração dos batimentos cardíacos do bebê.

Perfil biofísico fetal
A partir da 26ª semana, averigua o comportamento e a vitalidade do bebê pela ultra-sonografia em gestações de risco, como diabete e hipertensão, que podem comprometer o desenvolvimento da placenta.

17 de out. de 2013

Aborto de repetição

O aborto de repetição ou aborto habitual ocorre quando a mulher sofre de duas ou mais perdas gestacionais naturais consecutivas antes da 20ª semana de gravidez.


Apesar do aborto ser uma ocorrência comum, duas perdas consecutivas acontecem em apenas 5% dos casais e três perdas consecutivas em 1% deles.

A ocorrência de um aborto não indica avaliação mais aprofundada. Porém, depois de dois abortos consecutivos indica-se uma avaliação criteriosa do casal.

É importante ressaltar que mesmo após investigação exaustiva, mais de 50% dos casais ficam sem diagnóstico definido. Ainda assim, existem boas chances de que uma próxima gestação chegue até o final.

As principais causas do abortamento de repetição estão citadas a seguir:

- Idade Materna: a partir dos 40 anos, as chances de um aborto podem passar 30%. Isto acontece por que o envelhecimento dos óvulos faz com que os embriões gerados tenham maior chance de apresentar anomalias cromossômicas.

- Anomalias Cromossômicas: a maioria dos abortos ocorre por anomalias cromossômicas devido a um erro aleatório na “recombinação” cromossômica durante a formação do embrião, ainda que os pais sejam jovens e saudáveis.

- Alterações Metabólicas e Obesidade: mulheres com diabetes não controlada e/ou obesas têm maior chance de ter um aborto. Recomenda-se o controle dos níveis de açúcar no sangue e a perda de peso.

- Alterações Uterinas: as alterações da anatomia uterina, principalmente as que distorcem a cavidade do útero, podem ser causa de aborto. Os Miomas, aderências, malformações uterinas, devem ser tratados se identificados. 

- Causas endócrinas: caracterizada por uma produção diminuída de progesterona no período de implantação, onde tal hormônio tem participação fundamental. 

Em 20% dos casos de aborto de repetição não é possível determinar uma causa específica, para estes casais, o aconselhável é buscar um estilo de vida saudável, evitar fumo, uso de álcool, cafeína em excesso e realizar exercícios físicos.

14 de out. de 2013

Manchas durante a gravidez

As manchas que aparecem durante a gravidez, recebem a denominação de melasma ou cloasma gravídico, são causadas pelas alterações hormonais e geralmente aparecem por volta dos seis meses de gravidez, podendo durar até mesmo alguns anos após o bebê nascer, se não for bem tratada.


Essas manchas geralmente são de cor marrom e aparecem em maior quantidade no rosto, tendo preferência pelas maçãs do rosto, testa e nariz, e podem também serem encontradas no colo e próximo aos seios. São regiões em que a pele é mais fina e tende a sofrer mais com a exposição solar. 

Para evitar o melasma, as mulheres não devem se expor ao sol sem proteção solar durante a gravidez. O cloasma gravídico pode desaparecer espontaneamente após a gravidez, não exigindo, às vezes, nenhum tipo de tratamento. 

No entanto, o tratamento acelera o seu desaparecimento. Após a melhora, a proteção solar deve ser mantida para evitar o retorno das manchas, que ocorre com bastante frequência.

Para o tratamento do melasma é fundamental o uso de protetores solares sempre que houver exposição da pele ao sol ou mormaço e mesmo em dias frios, nublados ou chuvosos, devendo-se dar preferência aos que contenham filtros que bloqueiam a passagem da radiação ultravioleta, como o dióxido de titânio.

Recomenda-se o uso de filtro solar diário, no mínimo, com fator de proteção 15. Se for para a praia, piscina ou fazer passeio ao ar livre, aumente o fator de proteção solar para 30 ou 60, além de fazer uso de chapéu ou boné, óculos escuros e preferir locais à sombra. 

É preciso reaplicar o protetor solar a cada duas horas. Também deve-se reaplicar após cada mergulho ou suor intenso. E lembre-se de aplicar o filtro em todo o corpo, pois a radiação ultravioleta do sol ultrapassa a roupa, principalmente os tecidos finos, e atinge a pele.

11 de out. de 2013

Exames de rotina antes de engravidar

Os exames de sangue fazem parte da rotina do pré-natal. Na sua primeira consulta, o ginecologista vai pedir que você faça um hemograma completo, e também exames para doenças como rubéola, toxoplasmose, hepatite, citomegalovírus e tireóide. Idealmente, nessa bateria de exames, estarão incluídos testes para sífilis e HIV/Aids. 


Níveis de ferro
No hemograma completo, o médico verá se o seu nível de hemoglobina está abaixo, o que é um sinal de anemia. Se você estiver anêmica, o ginecologista vai orientá-la sobre quais alimentos deverá reforçar seu cardápio para aumentar o estoque de ferro no seu organismo.

Glicemia
Esse exame de sangue indica o nível de açúcar que há no seu corpo. Se você tem diabete na família ou estiver acima do peso ideal, tem mais chance de desenvolver diabete gestacional, uma condição que só aparece durante a gravidez.

Hepatite
Existe a possibilidade de você ser portadora do vírus hepatite B e nem saber, por isso, o exame de sangue irá detectá-lo. Se a doença passar para o bebê, ele pode sofrer danos graves ao fígado. Quando a mãe é portadora do vírus, o bebê pode receber injeções de anticorpos assim que nasce para ficar protegido. O exame também detecta a hepatite C, uma doença muitas vezes silenciosa, que também pode ser transmitida para o bebê.

Toxoplasmose
A toxoplasmose é uma infecção na maioria das vezes transmitida por alimentos contaminados. O exame de sangue verifica se você tem a doença ou se já teve contato com ela no passado.

Sífilis
O ginecologista também irá pedir um exame para averiguar se é portadora de sífilis, doença que é transmitida por vias sexuais, pois causa problemas ao bebê. 

Rubéola
A maioria das mulheres grávidas já são imunes à rubéola, ou por ter recebido a vacina ou por ter pego a doença quando criança. O exame de sangue vai revelar se você tem imunidade, se não tiver, terá de fazer o possível para não entrar em contato com uma pessoa infectada, já que a doença pode afetar gravemente o bebê.

Citomegalovírus (CMV)
É um vírus da família do herpes, que pode passar para o bebê e causar problemas como deficiências auditivas ou retardo mental. O exame de sangue pode detectar uma infecção antiga ou uma infecção aguda. No caso de infecção antiga, que é muito comum, não há imunidade e a chance do vírus passar para o bebê é de menos de 5%. O mais perigoso é quando há infecção aguda durante a gravidez, então a mãe e o bebê precisarão constantemente serem monitorados.

Vírus do herpes
O herpes é uma das infecções virais mais comuns, que causa feridas dolorosas na boca ou na região genital. Se transmitido para o bebê, pode provocar danos cerebrais. A transmissão é mais comum no caso de herpes genital no momento do parto normal.

Tireóide
Muitos ginecologistas pedem também dosagens dos hormônios da tireóide. Pois a mãe poderá ter sua tireóide desregulada, apresentando hipertireoidismo ou hipotireoidismo que pode afetar o desenvolvimento do bebê.

9 de out. de 2013

Sexo na gravidez

Manter a atividade sexual durante a gravidez é fundamental para a saúde do casal. Só há restrição quando a mulher tem ameaça de abortamento ou descolamento de placenta. 


No primeiro trimestre, algumas vezes, a alteração hormonal que ocorre durante a gravidez pode diminuir o desejo sexual por parte das mulheres, a mulher volta-se para o planejamento da família e não mais apenas do casal. 

O segundo trimestre é marcado como uma volta do desejo feminino ao normal ou até mesmo de maior intensidade.

O terceiro trimestre apresenta maiores desconfortos, principalmente após o 8º mês. As posições assumidas pelo casal vão se restringindo, havendo preferência pela posição "de ladinho". A ameaça de aborto é temida, bem como complicações de parto prematuro. 

Os riscos podem ocorrer somente quando a gestante tem sangramento, principalmente nos três primeiros meses de gestação, ameaça de aborto ou de parto prematuro. Nesses casos, é recomendado que não pratiquem sexo durante a fase de risco, assim como esforço físico e outros excessos no mesmo período. Por isso é fundamental o acompanhamento médico.

Em condições normais de gestação, o sexo não machuca o bebê, pois ele está muito bem protegido dentro do útero.

As posições da relação sexual devem mudar com o passar dos meses. Conforme o útero vai crescendo, o casal deve ter cuidado com as posições, evitando compressão forte sobre o bebê e atenção também à coluna da mulher, que não deve ser forçada além da sobrecarga própria da gravidez.

No final da gravidez, a relação sexual pode causar contrações no útero. Para as mulheres sem risco de parto prematuro, essas contrações não são um problema. Para as que sofrem com dilatação do colo do útero (parte mais baixa do órgão que segura o bebê), ou que estão grávidas de mais de uma criança, essas contrações têm um efeito maior e a indicação é a abstinência, para não estimular parto prematuro.

Nesse período, a relação sexual libera o hormônio ocitocina, responsável pelas contrações. Nas gestações normais, o sexo é bem-vindo nessa fase porque já vai preparando o corpo da mulher para o nascimento do bebê. Portanto, para aqueles casais que tiveram uma gestação saudável e que, por exemplo, optam por parto normal, uma das indicações médicas para o final da gravidez é praticar sexo.

Após o nascimento do bebê, é recomendado um período de abstinência de quatro a seis semanas sem sexo, tempo que o corpo da mulher leva para voltar às condições normais e se proteger de microorganismos e infecções. A mulher vai apresentar menos desejo sexual devido a alterações hormonais, também pela exaustão do pós-parto e dos cuidados iniciais com o bebê.

Para voltar a praticar sexo depois da chegada do bebê, é importante que o corpo da mulher tenha voltado às suas condições normais e que o casal esteja adaptado à sua nova condição em casa.

7 de out. de 2013

Gravidez por fertilização in vitro: depoimento 3

Meu nome é Kátia e hoje em dia é comum as pessoas se casarem mais tarde e começar uma família mais tarde. No meu caso "mais tarde" significava que eu tinha 37 anos no momento em que me casei.
Eu sabia que não podia esperar muito mais tempo do que depois de um ano de tentar engravidar para procurar ajuda de um profissional de fertilidade.
Depois de passar pelos testes usuais de diagnóstico, o médico especialista recomendou uma fertilização in vitro. Eu consegui engravidar na primeira tentativa, mas tive um aborto espontâneo em torno de oito semanas de gravidez.
Mesmo com esse acontecimento triste, nós perseveramos e foram mais duas tentativas de fertilização in vitro, numa dessas tentativas foi com transferência de embriões congelados que resultou na gravidez, mas também abortei com cerca de oito semanas.
Foi então que o médico sugeriu que usássemos óvulos de doadores no próximo ciclo de fertilização in vitro. 
Foi um salto emocional muito grande para usar os óvulos de outra mulher, mas se era para conseguirmos realizar o nosso maior desejo, assim seria feito. E consegui engravidar de gêmeos. Hoje temos os nossos dois meninos lindos.
Foram momentos difíceis, a raiva e o ressentimento que surgiram, me perguntava porque estou sendo punida em não conseguir engravidar. Mas mesmo assim devemos continuar e acreditar que será possível realizar esse sonho. E valeu a pena porque agora tenho os meus bebês.

Pensamento positivo e acreditar sempre.

4 de out. de 2013

Gravidez por fertilização in vitro: depoimento 2

Sou a Débora e desde os 17 anos de idade, sabia que ia ter problemas para engravidar. Depois de passar por uma laparoscopia para remover tecido e cistos, resultado de uma endometriose grave, o médico explicou que poderia não ser capaz de ter filhos. 
Fiquei arrasada quando ouvi ele dizer isso. Sei que não é o sonho de toda mulher ser mãe, mas era um dos meus sonhos.
Depois de me casar em 2010 com o meu marido Renato, estava com 34 anos de idade e sabendo que queríamos muito ter uma família, procuramos um especialista em fertilidade.
Depois de analisar o meu histórico médico, foi nos recomendado tentar fertilização in vitro. Então foi o que eu e o meu marido resolvemos fazer, comecei a tomar os remédios para induzir os meus ovários. 
Foram produzidos 7 óvulos, dos quais 5 óvulos fertilizaram. Foram transferidos dois embriões. E resolvemos congelar os outros três óvulos.
Os dias que se passaram até o dia do teste para saber se havia engravidado, foram de muita ansiedade, foram os dias mais demorados.
E para nossa felicidade estava grávida. Na primeira tentativa consegui engravidar. Hoje temos um lindo bebê e somos muito felizes.
Enquanto eu sabia há muito tempo que ia ter problemas para engravidar, sei que quem está lutando para engravidar deve procurar ajuda e ver um especialista mais cedo ou mais tarde. 

Sim é possível o tão desejado positivo.

2 de out. de 2013

Gravidez por fertilização in vitro: depoimento 1

Meu nome é Cláudia e nunca imaginei que precisaria de um tratamento de fertilidade. O caminho que segui, a partir de fertilização in vitro, resultou em dois filhos.
Me casei com o Antônio quando tinha 25 anos, e passamos vários anos viajando e nos divertindo antes de pensarmos em tentar ter filhos.
Depois de alguns meses de tentativas para engravidar senti que algo estava errado. Então depois de uma consulta com o médico, recomendou que procurássemos um especialista em fertilidade. Descobrimos que existia um fator de infertilidade masculina. O tratamento era de fertilização in vitro com ICSI. Infelizmente, esse primeiro ciclo terminou em aborto espontâneo.
Nós fizemos intervalos entre os ciclos, porque era muito difícil para nós. Você fica empolgado com cada ciclo e não existe tal decepção quando você têm um resultado negativo. 
Após a terceira tentativa, marcamos uma nova consulta para saber quais seriam os próximos passos. Eu estava com 35 anos e estava começando a me sentir cansada por toda essa experiência.
Perguntei ao médico o que ele achava que seria preciso mudar para ter sucesso, e nos sugeriu o uso de óvulos doados. Pois embora nós começamos com um problema de fator masculino, nos ciclos de fertilização in vitro eu tinha má reposta ovariana. Estava tomando o mais alto nível de remédios e produzindo apenas 3 a 7 ovos viáveis de cada ciclo, os meus ovários estavam agindo muito mais velho do que eu.
Nos próximos meses, eu e meu marido passamos um tempo pensando nessa opção. Procuramos tirar todas as dúvidas e aprendemos mais sobre o uso de óvulos doados.
Depois de encontrada a doadora, começamos imediatamente o processo. Foram transferidos dois embriões, no qual engravidei de gêmeos, uma menina e um menino.
Hoje somos uma família completa e muito feliz. Com o tempo, tornou-se cada vez mais claro para mim, que a doadora dá-lhe os óvulos, não os bebês. São os meus valores, as crenças, a comida, as tradições, gostos que irão influenciar os meus filhos, apesar de meus genes não estar presente em seu DNA. Deixo uma mensagem à todas as mulheres que precisarão fazer tratamento com doação de óvulos: as mães não são mães por causa de genes, pois temos muito mais a oferecer do que isso.

Gravidez através de fertilização in vitro

Conforme a reportagem do dia 29/08/13, sobre a gravidez da apresentadora Ana Hickmann que foi realizada através de fertilização in vitro, quem quiser dar uma olhadinha segue o link: http://guiamaterno.blogspot.com.br/2013/08/gravidez-por-fertilizacao-in-vitro-de.html.

A proposta era para que as leitoras que quisessem enviar suas histórias na qual tiveram dificuldades para engravidar e precisaram fazer algum tratamento, para compartilhar aqui no blog.

Recebemos algumas histórias, nas quais serão colocadas aqui no blog. Queremos agradecer a participação e quem quiser ainda enviar seu depoimento, o endereço é guiamaterno@gmail.com