O parto normal é o que oferece menos riscos à gestante e ao bebê.
Porém, há casos em que a cesárea, inclusive agendada, é o melhor
caminho. E, mesmo nas gestações mais tranquilas, o momento do parto pode
ser uma caixinha de surpresas e exigir intervenções inesperadas, por isso, todos os detalhes do parto devem ser discutidos com o médico.
Muitas mulheres optam pela cesárea imaginando que, assim, não sentirão
dor. É verdade que as contrações causam desconforto, enquanto o colo do
útero se dilata para a passagem do bebê. O limite de resistência e
sensibilidade à dor, no entanto, varia de mulher para
mulher. Mas atualmente existem medicamentos para aliviar a dor das
contrações, mesmo em partos normais. Quando se trata de parto normal, nada a obriga a ter o bebê deitada de
costas e com as pernas apoiadas em perneiras. Caso se sinta mais
confortável, você pode tê-lo de cócoras ou sentada, por exemplo. Algumas
maternidades dispõem de cadeiras especiais para o parto e de banheiras
para quem sonha com um parto na água.
A perspectiva de agendar o nascimento do bebê com antecedência pode
parecer sedutora a grávidas de vida ocupada e rotina pouco
previsível. Também a ansiedade excessiva leva muitas mulheres a
programarem o parto com antecedência, mas deve-se ter cuidado, pois uma cesariana antes da hora impõe riscos para a mãe e o bebê. A criança
pode ter complicações típicas da prematuridade e a mulher fica mais
sujeita a hemorragias no útero.
Por mais que você tenha idealizado um parto natural, a cesárea pode ser
inevitável. Um exemplo é quando ocorre a placenta prévia, ou seja, em que a
placenta desce e se posiciona sobre o colo do útero. Outros casos são de crianças muito
grandes, que estejam sentadas ou com o
cordão umbilical enrolado no pescoço, também quando a mãe é portadora de HIV e em mulheres portadoras de cardiopatias e hipertensão graves.
Sobre o acompanhante na sala de parto, na maioria dos hospitais já é rotina. Mas você pode discutir antes a possibilidade
de contar com mais de uma pessoa da família.
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