Conforme uma pesquisa mundial promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o cálcio reduz as complicações ligadas à
pré-eclampsia – doença que atinge 5% das gestantes e pode levar ao
parto prematuro e à morte da mãe e do bebê.
Mas não é só nos laticínios que você encontra o cálcio de que precisa para
suprir suas necessidades e as do bebê, temos outros alimentos como a sardinha em lata, couve,
brócolis, feijão e gergelim são alternativas para quem não pode (ou
detesta) leite, queijos, coalhada e outros derivados.
O cálcio tanto regula processos
do organismo materno diretamente envolvidos na gestação (como a
coagulação sanguínea e o fluxo de nutrientes para o bebê) quanto
influencia a formação do feto. A nutricionista Giovana Lombo-Silva alerta:
se as reservas estiverem baixas, até a amamentação será afetada, já que o
mineral é o principal componente do leite materno.
Você também não vai precisar ingerir mais cálcio do que o
normalmente recomendado para qualquer mulher adulta, pois a natureza dá uma ajuda nessa fase. “Alguns hormônios da gravidez
aumentam a capacidade do organismo de absorver o mineral. A preocupação é
não deixar as reservas baixarem para que os estoques não sejam
desfalcados com as transferências feitas ao bebê”, explica a
nutricionista Lara Natacci.
O mineral, além de entrar na formação dos ossos,
dentes e músculos do bebê, regula funções como os batimentos cardíacos
do pequeno. Se faltar (o que é raro, já que a criança tira das reservas
da mãe aquilo de que necessita), as consequências podem ser malformações
e raquitismo.
Não são apenas os alimentos que você põe no prato que irão interferir
nesse equilíbrio. “Stress, falta de exercícios e baixos níveis de
vitamina D são fatores que prejudicam a absorção do cálcio. Por isso,
além de investir na qualidade de vida, a gestante deve tomar um pouco de
sol diariamente para estimular a produção natural de vitamina D pelo
organismo”, afirma Lara.
Cuidado também com as combinações feitas. “Não
se deve, por exemplo, incluir laticínios e carne na mesma refeição”,
ensina Giovana. É que o ferro presente nas carnes prejudica a
assimilação do cálcio.
Para diminuir o risco de combinações infelizes, o gastroenterologista
Dan Waitzberg aconselha
distribuir pequenas porções de laticínios ao longo do dia. “Na
gestação, é preciso comer de três em três horas, e queijos e iogurtes
rendem bons lanches.
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