8 de mai. de 2013

O cálcio é essencial durante a gravidez

Conforme uma pesquisa mundial promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o cálcio reduz as complicações ligadas à pré-eclampsia – doença que atinge 5% das gestantes e pode levar ao parto prematuro e à morte da mãe e do bebê. 


Mas não é só nos laticínios que você encontra o cálcio de que precisa para suprir suas necessidades e as do bebê, temos outros alimentos como a sardinha em lata, couve, brócolis, feijão e gergelim são alternativas para quem não pode (ou detesta) leite, queijos, coalhada e outros derivados. 
O cálcio tanto regula processos do organismo materno diretamente envolvidos na gestação (como a coagulação sanguínea e o fluxo de nutrientes para o bebê) quanto influencia a formação do feto. A nutricionista Giovana Lombo-Silva alerta: se as reservas estiverem baixas, até a amamentação será afetada, já que o mineral é o principal componente do leite materno.
Você também não vai precisar ingerir mais cálcio do que o normalmente recomendado para qualquer mulher adulta, pois a natureza dá uma ajuda nessa fase. “Alguns hormônios da gravidez aumentam a capacidade do organismo de absorver o mineral. A preocupação é não deixar as reservas baixarem para que os estoques não sejam desfalcados com as transferências feitas ao bebê”, explica a nutricionista Lara Natacci.
O mineral, além de entrar na formação dos ossos, dentes e músculos do bebê, regula funções como os batimentos cardíacos do pequeno. Se faltar (o que é raro, já que a criança tira das reservas da mãe aquilo de que necessita), as consequências podem ser malformações e raquitismo. 
Não são apenas os alimentos que você põe no prato que irão interferir nesse equilíbrio. “Stress, falta de exercícios e baixos níveis de vitamina D são fatores que prejudicam a absorção do cálcio. Por isso, além de investir na qualidade de vida, a gestante deve tomar um pouco de sol diariamente para estimular a produção natural de vitamina D pelo organismo”, afirma Lara. 
Cuidado também com as combinações feitas. “Não se deve, por exemplo, incluir laticínios e carne na mesma refeição”, ensina Giovana. É que o ferro presente nas carnes prejudica a assimilação do cálcio.
Para diminuir o risco de combinações infelizes, o gastroenterologista Dan Waitzberg aconselha distribuir pequenas porções de laticínios ao longo do dia. “Na gestação, é preciso comer de três em três horas, e queijos e iogurtes rendem bons lanches.

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