18 de jul. de 2013

O que as crianças entendem nos primeiros meses de vida

As pesquisas mais recentes indicam que, desde muito novas, as crianças têm uma compreensão da realidade mais apurada do que imaginamos. Vamos descobrir do que elas são capazes em cada período.

Até os 3 meses

Desde os primeiros dias, o bebê presta atenção em palavras e mesmo sem compreender o que é dito, em pouco tempo consegue captar o sentido de uma mensagem pelas expressões faciais que a acompanham, e então, estará se comunicando através de sorrisos e olhares quando os pais se aproximam. 
No primeiro mês, o bebê já reconhece as pessoas da família e reage às gracinhas. Entre o segundo e o terceiro mês, desenvolve um tipo de choro para cada situação e está bem consciente da importância da mãe para seu bem-estar. Ao final desse trimestre, ele começa a emitir os primeiros sons.

Dos 4 aos 6 meses


Seu bebê está muito mais observador no início desse trimestre e ensaia as primeiras tentativas de imitar as pessoas ao redor. Ele também expressa melhor as emoções e dá um salto na capacidade de compreensão. 
Com 4 meses, seu filho identifica o próprio nome e entende quando é chamado. E, aos 5 meses, reconhece as vozes das pessoas próximas. É o momento em que ele começa a notar a presença de estranhos e, dependendo do seu temperamento, pode até ficar com medo.
É nessa fase que surge uma compreensão dos sentimentos alheios. Por pura empatia, seu filho pode derramar lágrimas ao ver outro bebê chorando ou tentar consolar, à sua maneira, alguém que esteja triste.

Dos 7 aos 11 meses
Seu filho pronuncia monossílabos, como “mã” e “pá”, reconhece a própria imagem no espelho e compreende o significado de alguns gestos, que tenta repetir, como bater palmas para sinalizar contentamento, balançar a cabeça quando não quer alguma coisa e dar tchau. Ele está antenado em tudo que os pais fazem e tentará copiar as atitudes que presencia. 

De 1 a 2 anos

Eles já têm senso de humor e se divertem com caretas e imitações. Por volta de 1 ano e meio, pronunciam algumas palavras completas e começam a criar frases curtas.
Seu filho também já entende o significado de expressões relativas ao espaço físico, como “em cima” e “embaixo”, além ter algumas noções, por exemplo, saber que caso vire o copinho com o suco, o líquido irá se derramar e poderá molhá-lo. Com uma capacidade de concentração mais apurada, consegue acompanhar histórias curtas.
Prepare-se também para lidar com algumas teimosias. Nessa idade, a criança tem bastante vontade própria e demonstra seus sentimentos com mais força. O segredo é combinar a negativa com possibilidades de escolha. Então, se ele pegou algo que não possa brincar, negocie para que devolva e em troca de um brinquedo.
Quando estiver nervosa na hora de uma bronca, cuidado para não dizer coisas como: “Você só me dá dor de cabeça” ou “ Você só faz isso para me irritar”, pois com o tempo pode abalar a autoestima da criança.

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