3 de jul. de 2013

Gravidez: primeiro trimestre

O primeiro trimestre talvez seja o que mais apresenta reações indesejáveis, pois a gestante fica sonolenta, com a sensibilidade à flor da pele, os seios ficam pesados e doloridos e algumas mulheres têm enjoo, náuseas e chegam a vomitar. A maioria desses desconfortos vão embora com o progresso da gravidez, sendo que algumas mulheres não sentem nenhum desconforto.
Enquanto isso, o bebê vai se desenvolvendo em ritmo acelerado e é nesses três meses iniciais que seus principais órgãos se formam e ele deixa de ser um simples embrião para assumir a condição de feto, já com contornos humanos.


Quando o ovo chega ao útero, cujas paredes se tornaram mais espessas para acolhê-lo, cerca de uma semana após a concepção, os filamentos esponjosos de suas células externas fixam-se na mucosa uterina ligando-se, dessa forma, aos vasos sanguíneos da mãe e dando origem à placenta. Assim, fixa-se ao útero e começa a se multiplicar, formando o embrião.
Algumas células do embrião vão formar o cordão umbilical e a membrana que protege o bebê. Outras dividem-se para dar origem ao novo ser. Ao se fixar no útero, o embrião ainda é menor que um grão de arroz. 
O coração começa a pulsar na sexta semana, época em que se delineiam pernas e braços e as células ósseas iniciam seu desenvolvimento. Também estão em formação os ouvidos, nariz e boca.
No início do terceiro mês, o bebê terá, aproximadamente, o tamanho de um morango. Nessa etapa o seu esqueleto vai se definir, a caixa craniana, coluna vertebral, costelas e tíbia, mas o principal progresso é o neurológico. O organismo da criança produz cerca de 5 mil células neuronais por segundo, para consolidar a formação do sistema nervoso.
Com músculos e articulações formados, já curva os dedos dos pés, fecha as mãos, abre e fecha os lábios, faz biquinho, xixi, suga o líquido à sua volta.
Ele termina o primeiro trimestre com todos os seus principais órgãos internos formados (a maioria funcionando). Está mais protegido contra infecções e passa do período de risco para malformações congênitas. Pesa em torno de 18 gramas e mede cerca de 6,5 centímetros de comprimento, o equivalente a uma pêra.

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