As grávidas costumam ouvir uma infinidade de conselhos de amigos e familiares sobre o que ela pode ou não fazer durante a gestação, principalmente no que diz respeito sobre a alimentação.
Os especialistas orientam que durante o período de gravidez, a mulher
deve manter uma alimentação balanceada e rica em nutrientes. O nutrólogo
consultor da Netfarma Mohamad Barakat esclarece os principais mitos em
relação ao assunto.
- Grávida pode comer por dois: durante a gravidez é normal que ocorra um aumento de apetite, mas isso
não quer dizer que a gestante pode dobrar sua alimentação. “Consumir
cerca de 300 a 500 calorias a mais por dia já é suficiente”, afirma o
nutrólogo. Comer de maneira desenfreada prejudica a saúde da mãe e do
bebê, além de aumentar as chances de diabetes gestacional e hipertensão.
- Gestantes não podem consumir adoçantes: segundo o
nutrólogo, é permitido consumir com moderação adoçantes como aspartame,
frutose, sucralose e stevia . “Eles são mais recomendados para mulheres
diabéticas ou que corram risco de desenvolver diabetes durante a
gestação”, diz.
- O bebê pode nascer com uma marca parecida com o formato do alimento caso a mãe não sacie sua vontade: os desejos durante a gravidez têm origem nas necessidades do organismo,
como o déficit de vitaminas e nutrientes. “Não há nenhuma relação
estabelecida pela ciência entre os desejos das grávidas e as marcas
físicas nos recém-nascidos”, ressalta Barakat.
- Grávidas não podem tomar chá: os chás não são
proibidos para as gestantes, contudo é importante ficar atenta às
versões contra indicadas. Segundo Barakat, entre os chás
contra-indiciados estão o de canela e os de ervas que contém altas doses
de cafeína ou que aceleram o metabolismo, como os chás mate, preto,
verde e branco. “Os chás tradicionais como erva-doce e camomila podem
ser consumidos porque contêm propriedades calmantes que podem aliviar
dores leves. De qualquer forma, a futura mamãe deve consultar o obstetra
para se certificar que o consumo não vai prejudicar a gestação.
- Comer canjica ajuda na amamentação: o nutrólogo
destaca que o aumento ou diminuição da produção de leite não possui
relação com a ingestão de determinados alimentos. “O que aumenta ou
diminui o fluxo de leite materno é a sucção regular do bebê, ou seja,
quanto mais amamentar, mais leite será produzido”, explica o Dr.
Barakat.
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