27 de abr. de 2013

Quando seu bebê chorar, pegue-o no colo para ele se acalmar

O melhor lugar para um bebê que chora é no colo da mãe. Quando bebês irritados são carregados no colo por suas mães, eles experimentam uma reação automática de calma, dizem estudiosos.
De acordo com o estudo, esse efeito evolutivo aparece tanto em pessoas quanto em camundongos e reflete uma regulação coordenada dos sistemas nervoso central, motor e cardíaco. Os resultados foram publicados em 18 de abril na revista norte-americana de biologia e biomedicina Current Biology.


Para os pesquisadores, as descobertas também ajudam a explicar porque bebês calmos começam a chorar assim que são colocados no berço ou no chão. Essa conclusão pode ajudar a acalmar frustração dos pais e a evitar que a criança seja tratada de forma inadequada.
“De humanos a camundongos, mamíferos em sua fase infantil se tornam mais calmos e relaxados quando são carregados por suas mães”, disse Kumi Kuroda, do RIKEN Brain Science Institute em Saitama, Japão, em um informativo à imprensa.
Bebês nos braços maternos estão mais protegidos e têm maior chance de sobrevivência, segundo os pesquisadores. Do outro lado, mães preferem ter crianças mais calmas e relaxadas. Portanto, pegar o bebê no colo para acalmá-lo é uma situação boa para ambos os lados, alega a pesquisa.
Kuroda notou que a mesma resposta de tranquilização aparece em camundongos estudados em seu laboratório. “Quando peguei os filhotes pela pele de suas costas, de maneira delicada e rápida como a mãe-camundongo fazia, eles imediatamente pararam de se mover: eles aparentaram relaxamento, mas não ficaram totalmente moles, e mantiveram seus membros flexionados”, disse. “Essa resposta calma em camundongos parece similar àquela causada pelo colo da mãe nos bebês humanos”
“Um entendimento científico dessa resposta infantil evitará que pais compreendam o reinício do choro de maneira errada, como a intenção do filho de controlar os pais, como algumas teorias, a exemplo da estratégia do “deixe chorar”, sugerem”, diz Kuroda. Esse fenômeno poderia ser interpretado como uma consequência natural do sistema sensório-motor da criança”.

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