30 de abr. de 2013

O cocô do seu bebê pode dizer muito sobre sua saúde

Cuidar de um bebê exige atenção a todos os detalhes. E o cocô pode ser um dos mais importantes. “Através da eliminação seu filho comunica sobre como está o funcionamento do organismo,” afirma o pediatra Luigi Massaro. É o caso das intolerâncias alimentares, que, geralmente, se manifestam nesse momento. “Fezes muito líquidas ou de coloração diferente do amarelo-esverdeado sinalizam algum desequilíbrio. Se forem esbranquiçadas podem ser sinal de problema no fígado ou de alguma doença hereditária. Já a presença de sangue ou pus é um alerta e é preciso consultar um profissional”, explica Massaro.


As fezes estão diretamente relacionadas com a ingestão de alimentos. Por isso, bebês que mamam exclusivamente no peito tendem a seguir um determinado padrão de eliminação que é diferente dos que tomam algum tipo de complemento ou que já consomem comida sólida. “O leite materno é totalmente aproveitado pelo organismo do bebê, o que explica alguns deles ficarem até 6 dias sem fazer cocô sem sofrerem de constipação”, explica o médico.
Até o segundo mês, aproximadamente, é normal o bebê evacuar de três a oito vezes por dia. A cor varia de amarelo a esverdeado, é pastoso ou pode apresentar grumos. A partir de um mês e meio até três se forma a ampola retal e a eliminação pode demorar um pouquinho mais para acontecer. Mas, só depois do sexto mês é que as fezes começam a endurecer, mas isso não significa cocô duro, ressequido ou em bolinhas. Nesses casos, pode significar falta de ingestão de líquidos. “Não fazer cocô por até 3 dias é totalmente normal, depois disso requer observação”, orienta o pediatra.
Segundo o médico, é preciso prestar atenção no conjunto de sinais que o bebê está dando antes de se preocupar. A obstrução abdominal vem acompanhada de barriga inchada e falta de apetite. “Se o bebê está mamando é porque está absorvendo os nutrientes e, naturalmente, sente fome. Se não está eliminando um dia ou outro é porque não está sobrando nada para ser eliminado”, esclarece o especialista. A soltura de gases também é um indicativo de que tudo está bem.

29 de abr. de 2013

Os cuidados com o cabelinho do seu bebê

O cabelinho do meu bebê deve ser lavado todos os dias? E o uso do condicionador, é mesmo necessário? Quando devo cortar? Essas perguntas também fazem parte das listinhas de dúvidas das mamães, que não se preocupam apenas com a posição correta do bebê dormir, com refluxos ou amamentação.


“As crianças precisam usar shampoo que não agrida aos olhos. As mães devem preferir os neutros e suaves. Até o sexto mês de vida os bebês têm cabelo fetal, normalmente bem fino. Por isso o cuidado com um shampoo especial é importante”, explica o pediatra Ricardo Morando, médico do Hospital e Maternidade São Luiz.
Segundo o médico, até os dois anos de idade o uso do condicionador não é necessário. As crianças trocam muito de cabelo até essa fase, e os que nascem são finos, fetais.
As mamães também não precisam se preocupar caso notem muitos cabelos espalhados no travesseiro e no berço do bebê. “É comum a troca de cabelo. Muitos chegam até a ficar sem os fios em alguns cantos da cabeça”, esclarece o pediatra. Quando bebês eles não sentam e passam a maior parte do tempo deitados ou no colo. Esse contato direto do cabelo com o braço ou o travesseiro também pode estimular ainda mais a queda dos fios.
Deve-se lavar a cabeça diariamente. Se a criança tiver muito cabelo, desembarace antes de entrar no banho. O androgênio, hormônio presente na placenta da mãe, permanece no couro cabeludo do recém-nascido por alguns meses. Isso faz com que os cabelos dos pequenos fiquem oleosos diariamente, por isso também a necessidade de higienizar todos os dias.
O médico sobre prender o cabelo das meninas com fivelas. “É um risco. A criança não sabe que aquilo não pode ser colocado na boca e, muitas vezes, ocorre da criança engolir”, afirma Ricardo Morando. Muitas presilhas têm formatos de doces, bichinhos e bonecas, atrativos que as crianças não conseguem diferenciar de um doce e acabam colocando na boca.
“A criança não nasce com um manual de instruções. Cada ser é diferente do outro. O instinto materno é muito importante na criação do bebê, mas alguns cuidados devem ser lembrados e esclarecidos para ajudar a mamãe nas inúmeras fases do filho”, finaliza o pediatra.

27 de abr. de 2013

Quando seu bebê chorar, pegue-o no colo para ele se acalmar

O melhor lugar para um bebê que chora é no colo da mãe. Quando bebês irritados são carregados no colo por suas mães, eles experimentam uma reação automática de calma, dizem estudiosos.
De acordo com o estudo, esse efeito evolutivo aparece tanto em pessoas quanto em camundongos e reflete uma regulação coordenada dos sistemas nervoso central, motor e cardíaco. Os resultados foram publicados em 18 de abril na revista norte-americana de biologia e biomedicina Current Biology.


Para os pesquisadores, as descobertas também ajudam a explicar porque bebês calmos começam a chorar assim que são colocados no berço ou no chão. Essa conclusão pode ajudar a acalmar frustração dos pais e a evitar que a criança seja tratada de forma inadequada.
“De humanos a camundongos, mamíferos em sua fase infantil se tornam mais calmos e relaxados quando são carregados por suas mães”, disse Kumi Kuroda, do RIKEN Brain Science Institute em Saitama, Japão, em um informativo à imprensa.
Bebês nos braços maternos estão mais protegidos e têm maior chance de sobrevivência, segundo os pesquisadores. Do outro lado, mães preferem ter crianças mais calmas e relaxadas. Portanto, pegar o bebê no colo para acalmá-lo é uma situação boa para ambos os lados, alega a pesquisa.
Kuroda notou que a mesma resposta de tranquilização aparece em camundongos estudados em seu laboratório. “Quando peguei os filhotes pela pele de suas costas, de maneira delicada e rápida como a mãe-camundongo fazia, eles imediatamente pararam de se mover: eles aparentaram relaxamento, mas não ficaram totalmente moles, e mantiveram seus membros flexionados”, disse. “Essa resposta calma em camundongos parece similar àquela causada pelo colo da mãe nos bebês humanos”
“Um entendimento científico dessa resposta infantil evitará que pais compreendam o reinício do choro de maneira errada, como a intenção do filho de controlar os pais, como algumas teorias, a exemplo da estratégia do “deixe chorar”, sugerem”, diz Kuroda. Esse fenômeno poderia ser interpretado como uma consequência natural do sistema sensório-motor da criança”.

26 de abr. de 2013

Como contar à seu filho que vai ter um irmãozinho

É supercomum que o irmão mais velho sinta ciúme da chegada do novo bebê. Antes, ele era o centro das atenções e o xodó do papai e da mamãe e, agora, terá de dividir o carinho e o cuidado com o novo filho. Algumas crianças podem voltar a ter atitudes infantis, como fazer birra ou xixi nas calças, em uma tentativa de chamar a atenção dos adultos. Outras podem tornar-se agressivas em relação ao irmãozinho, dando tapas ou derrubando do carrinho. Minimizar o trauma e tornar essa experiência agradável para o irmão mais velho é uma responsabilidade exclusiva dos pais, que devem preparar a criança para este momento.


Segundo a especializada em desenvolvimento infantil Teresa Ruas, consultora Fisher-Price, tudo depende da criação. “A forma como os pais estabeleceram anteriormente a relação entre amor e respeito, limite e liberdade e deveres e direitos na educação do filho mais velho é que determinará a maneira como ele expressará o ciúme e a sua adaptação frente ao novo papel na família. De repente, se esta criança sempre teve a permissividade para fazer tudo o que desejou sem os necessários limites, ela e os pais terão mais dificuldades em abordar o assunto”, explica. Teresa acredita que o momento ideal para contar à criança sobre a chegada do bebê é assim que a notícia for confirmada e a mãe já tiver passado pelo período crítico de chances de abortos espontâneo. “Os pais devem ser o mais verdadeiro e honesto possível. Eles têm de demonstrar ao filho mais velho que amam cada um dos filhos e que será divertido e prazeroso receber mais uma criança em casa”, aconselha.
No primeiro encontro dos irmãos, devem estar presentes apenas os componentes “reais” da família, ou seja, pais e filhos. De acordo com a especialista, é importantíssimo que os pais respeitem e acolham as expressões, os sentimentos e os comportamentos do filho mais velho. “Impor ou forçar algum comportamento específico não é indicado para este momento, pois, assim como os pais precisaram de um tempo para conhecer o filho que acabou de chegar, o irmão mais velho também precisa de tempo para compreender melhor esta mudança”, esclarece.
É importante que os pais demonstrem compreensão, mas não sejam permissivos. Teresa destaca que a birra de uma criança de dois ou três anos é diferente de uma criança de 10, e que, por isso, é necessário entender como é a compreensão afetiva de cada fase e estabelecer os limites e direitos de acordo com isso.
Passada a fase de reconhecimento do novo irmão, o ideal é que a mãe consiga dividir o tempo de acordo com a demanda de cada filho. “Sei que é difícil, mas, enquanto o recém-nascido dorme, esteja presente e seja participativa nas atividades do mais velho. Convide o irmão mais velho para ajudar a cuidar do mais novo: ele se sentirá prestativo”, recomenda a especialista.

25 de abr. de 2013

Os exercícios antes do parto é importante para recuperar a forma mais rápido

A prática de exercícios físicos durante a gestação, além de facilitar o parto, auxilia na saúde do bebê e da mamãe. A gestante precisa tirar da cabeça o pensamento: “agora que estou grávida, posso comer tudo”. As coisas não são bem assim. 



Após o nascimento do filho, a mulher entra em uma grande batalha: tentar fazer a barriga sumir. “O retorno ao corpo de antes, dependerá não somente do que a mulher fará após o parto, mas sim, de uma prática constante de exercícios que deve vir desde antes da gravidez. Exercícios aeróbicos leves, como caminhadas e hidroginástica são indicados, bem como pilates e exercícios de fortalecimento abdominal e pélvico. Geralmente quem faz cesárea, pode retomar as atividades em dois meses. No caso do parto natural, esse prazo poderá ser mais curto” afirma Roberta Monteiro de Almeida, profissional de Educação Física.
Para voltar mais rápido ao peso ideal, o certo é que a mulher engorde entre 9 a 12 quilos durante toda a gravidez. Depois que o médico liberar o retorno as atividades físicas, a mamãe pode fazer alguns exercícios que ajudarão a voltar em forma, eliminado a barriguinha e deixando o abdômen mais tonificado e durinho. “Uma pessoa que teve uma alimentação saudável e praticou exercícios, pode conseguir seu corpo de volta em três meses. A mamãe sempre precisa buscar alimentos que dão a sensação de saciedade, mas com menos calorias como frutas, legumes, fibras, cereais integrais e verduras. Como pra qualquer pessoa que precisa eliminar gordura, passar longe de doces, frituras e chocolate. Se este último for indispensável, opte pelo amargo e em menor quantidade” esclarece Roberta Monteiro.
A profissional orienta as gestantes a praticar atividades físicas como pilates, yoga, natação, corridas moderadas, caminhadas e bicicleta ergométrica que são ótimos exercícios para melhorar o condicionamento e seguros se bem orientados por um profissional com experiência em gestantes.
Se a mamãe conseguir conciliar uma boa alimentação, alinhada com atividades físicas, descanso e muita hidratação com água e sucos conseguirá voltar ao corpo desejado em poucos meses. Para isso, basta uma boa orientação com profissionais capacitados e força de vontade.

24 de abr. de 2013

Entenda porque os bebês devem tomar sol

A exposição solar ajuda na produção de um componente essencial ao organismo, a vitamina D, que é uma importante aliada da saúde dos ossos, pois influencia na absorção de cálcio, e é necessária em todas as fases da vida, principalmente na infância, época em que cerca de 90% da massa óssea se desenvolve. Por isso é muito importante que os bebês tomem sol. 


Os benefícios são tantos que a Sociedade Brasileira de Pediatria dobrou a recomendação de vitamina D para crianças e adolescentes, alterando a dose diária indicada de 200 para 400 UIs (cada UI equivale a 40 microgramas).
Mas é preciso ter cuidado, pois, em contrapartida, a poluição, o clima seco das grandes cidades e a incidência de raios ultravioletas podem servir como obstáculos. “A recomendação é de exposição solar a partir da segunda semana de vida, 30 minutos por semana com a criança usando apenas fralda, de seis a oito minutos por dia, três vezes na semana; ou 2 horas por semana, expondo apenas a face e as mãos da criança, sendo 17 minutos por dia”, explica a pediatra do Hospital Villa-Lobos, Camila Lemiechek Orellana. “Os bebês de até 18 meses devem receber também suplementação medicamentosa de vitamina D como prevenção, uma vez que nesta idade as crianças ainda não são expostas ao sol com tanta regularidade”, completa.
Além do papel já reconhecido na preservação da estrutura óssea e no metabolismo do cálcio, evitando fraturas e osteoporose na vida adulta e o raquitismo nas crianças, estudos mais recentes apontam para outros benefícios da vitamina D, especialmente em relação à melhora da imunidade e prevenção de doenças autoimunes, como diabetes tipo I e esclerose múltipla, e até alguns tipos de câncer (mama, próstata, cólon). “Para aproveitar os benefícios da vitamina D as mães devem ter alguns cuidados no momento da exposição solar, principalmente em relação à hidratação do bebê. Deve-se oferecer bastante água, usar roupas leves e estar atento aos sinais de desidratação, como urina escassa e escura, olhos encovados, choro sem lágrima, irritabilidade, moleira funda, saliva espessa e boca seca”, orienta.
Existem também alimentos que são fontes de obtenção da vitamina D, mas a pediatra explica que menos de 10% é proveniente de fontes alimentares, o que torna o ato de tomar sol ainda mais efetivo. A deficiência da vitamina no organismo pode levar a problemas como atraso no desenvolvimento, baixa estatura, falência de crescimento, dor óssea, fraturas, atraso na erupção dentária, suscetibilidade a infecções e distúrbios respiratórios e cardíacos. “Esses sinais devem ser diagnosticados pelo pediatra, nas consultas de rotina, e esta é a recomendação mais importante a ser dada aos pais”, afirma.

23 de abr. de 2013

Você sabe qual é o seu período fértil?


O período fértil são os dias em que a mulher tem maior probabilidade de engravidar e compreende dois ou três dias antes e depois da ovulação.

O ciclo menstrual regular tem uma duração com cerca de 28 dias, atingindo o pico da ovulação no 14º dia. Neste caso, o período fértil seria entre o 11º e o 17º dia do ciclo, a contar a partir do primeiro dia da menstruação.

A mulher deve ficar atenta as mudanças físicas e hormonais no corpo que ocorre no período fértil. Por exemplo, algumas mulheres podem sentir leves cólicas ou dores abdominais de curta duração, que acontece no lado do ovário que irá expelir o óvulo.

Outra mudança para se observar, é o muco cervical que desce pela vagina, que é uma secreção transparente parecida com a clara de ovo e quanto mais elasticidade apresentar, mais fértil a mulher estará.