23 de jan. de 2014

Como lidar com a cena de choro e birra das crianças

A situação do filho esperneando em meio à uma multidão de pessoas é constrangedor e frustrante, pois faz pensar que não foi educado corretamente. Os pais ficam com um sentimento de vergonha pelo escândalo em público, mas o mais importante é manter a calma e lembrar que ser mãe e pai não é fácil.


A raiva infantil é desencadeada por um desejo não atendido. Os bebês já sentem isso quando estão com fome e a mamada não vem, têm mais frio do que gostariam ou o brinquedo não faz tudo que desejam. 

A agressividade pode vir de um modelo que se tem em casa ou de um amiguinho ou priminho que consegue o que quer fazendo escândalo. Contudo, é a partir da reação dos pais à crise de raiva que a criança opta ou não por se comportar assim em situações semelhantes. 

Na hora da crise de raiva, se for possível, os pais devem sair de perto da criança. Assim, eles têm uma chance de respirar fundo, se acalmar e tomar uma decisão mais consciente. Nas situações em que ela não pode ser deixada sozinha, ela deve ser retirada do ambiente. 
E se a crise de raiva colocar em risco a integridade física da criança ou de outra pessoa, é dever dos pais contê-la fisicamente. Mas atenção: isso é diferente de bater!

Apesar de muitas vezes parecerem a mesma coisa, a raiva é diferente da manha. A manha pode vir de cansaço, sono ou fome e deve ser respeitada. O jeito de diferenciá-las é conhecendo os hábitos do seu filho e excluindo cada uma das necessidades fisiológicas, certificando de que a criança está bem alimentada, descansada e confortável.

Pode parecer uma birra sem fundamento, mas, na maioria das vezes, as crises não começam sem motivos. Pode ter sido uma injustiça, uma promessa não cumprida, uma sensação de vergonha ou mal estar. Por isso seja sempre honesto com seu filho.
Crianças querem e precisam de orientação para seguirem seus caminhos. Não ignore simplesmente uma crise de raiva. Entenda por que ela aconteceu, talvez você tenha prometido aquele sorvete, mas ficou com pressa e nem sequer se deu ao trabalho de fazer a criança entender que não deu tempo de comprá-lo.

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