17 de jul. de 2014

Alguns cuidados com a pele na gestação

Especialistas dão dicas importantes sobre cuidados com a pele durante a gravidez. Devido às mudanças hormonais, a gravidez exige cuidados especiais com a pele.


As dermatologistas Amy Wechsler e Jessica Krant, listaram algumas dicas para a beleza da pele durante a gestação.

De acordo com Amy, o estrogênio causa mudanças na pigmentação, então ela pode ficar mais escura ou você pode também ter o chamado “melasma”, conhecida como “a máscara da gravidez”. O melasma é caracterizado por áreas escuras, que geralmente aparecem na testa.

Como durante a gravidez os hormônios estão a mil, é normal que apareçam outros problemas como acne e, segundo Jessica, erupções cutâneas acompanhadas de coceira. “A pele pode mudar e se tornar mais sensível a certos ingredientes”, afirma a especialista.

Se você tem uma coceira na pele e nela se formar uma erupção cutânea, você deve mostrar para o seu dermatologista ou ginecologista. Existem vários motivos para a coceira durante a gravidez, mas entre eles também podem estar uma infecção ou alguma reação autoimune.

E embora boa parte das mudanças na pele sejam consideradas normais durante a gestação, Jessica sugere que toda mulher grávida se submeta a exames de câncer em torno dos seis meses para verificar se há algum sintoma mais perigoso.

Depois do nascimento
Ter o bebê não significa necessariamente que os problemas de pele irão sumir. Se você está amamentando, os seus níveis hormonais estão ampliados, então isso pode durar por um tempo. Se não está amamentando, a pele pode voltar ao “normal” cerca de três meses após o parto. Jessica nota que alguns efeitos colaterais – como perda de cabelo e alguns tipos de melasma – podem ser permanentes.

Se a sua pele for seca, hidrate-a, particularmente com produtos sem fragrância ou hipoalergênicos. Enquanto seu médico não liberar alguns tipos de cremes, mantenha-a bem hidratada fazendo banhos de aveia.

4 de jul. de 2014

Problemas de fertilidade podem prejudicar relação sexual

O prazer da relação sexual pode ser afetado quando a reprodução é o maior, e mais complicado, objetivo do casal. Em algumas situações, mulheres com problemas de fertilidade podem apresentar dificuldades em ter relações com o parceiro.


Pesquisadores da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, apresentaram um estudo no encontro da Associação Americana de Saúde Pública que indica que mulheres que passam por tratamentos de fertilização in vitro (FIV) teriam menos satisfação sexual e redução da libido do que as mulheres que não se submetem ao procedimento.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a infertilidade é definida como a incapacidade de o casal engravidar naturalmente após um ano ou mais de relações sexuais regulares e sem uso de anticoncepcional. Para conseguir a gravidez, então, muitos casais optam pelos processos de reprodução assistida, como a FIV.

"As tentativas por vias naturais já desgastam a relação sexual. O foco do casal é a busca do filho, não o prazer sexual. Essa mudança de foco gera um estresse maior e afeta a relação", afirma Virgínia Toni Felippetti, psicóloga e sexóloga da Clínica Conception, de Caxias do Sul (RS), especializada em reprodução humana.

Os casais que optam pela FIV costumam ter passado por frustrações e desgaste emocional pelas tentativas malsucedidas. A ansiedade em relação ao resultado da FIV também pode ter impacto. "O procedimento em si é bastante desgastante, por causa das expectativas e das taxas de gravidez, que giram em torno de 30%. A falta de desejo sexual é vinculada à ansiedade", comenta a psicóloga.

O estudo aponta que essas mulheres são mais propensas a ter dificuldade de chegar ao orgasmo e apresentar problemas sexuais, como dor ou secura vaginal. Segundo a psicóloga, essas características levam alguns casais a interromper as relações sexuais durante o tratamento, o que pode ter impacto no relacionamento do casal.

"Nem sempre o homem entende isso. Às vezes, ele não aceita muito bem a recusa", diz. Alguns homens, no entanto, também podem apresentar problemas sexuais durante o tratamento, por conta da tensão, como disfunção erétil ou ejaculação precoce.
O relacionamento sexual é muitas vezes deixado de lado nas conversas a respeito do tratamento, mas é importante que ele seja discutido pelo casal e pelos profissionais. Os pesquisadores afirmam que os especialistas em reprodução devem orientar os pacientes sobre as possibilidades de problemas sexuais pelo tratamento e aconselhá-los quando esses problemas se apresentarem, indicando produtos que aliviariam os sintomas, como lubrificantes, ou a ajuda de outros profissionais, como psicólogos ou sexólogos.
"O apoio psicológico é fundamental. É um suporte que a gente dá à pessoa para que ela se desenvolva melhor", acredita Virgínia.

De acordo com a psicóloga, é importante manter relações sexuais, o que fortalece o vínculo afetivo entre os dois, porém elas não devem ser forçadas. "Se ela estiver com dores ou medo, se é algo que vai gerar mais ansiedade, aí a gente orienta que é apenas um período pelo qual eles vão passar. Eles não vão ter o ato sexual, mas podem manter o carinho e o afeto", diz.