21 de nov. de 2013

Dicas para amenizar os desconfortos na gravidez

No período da gestação, o corpo da mulher experimenta mudanças que incomodam, como enjoos, inchaços e dificuldade para encontrar uma boa posição para dormir. O aumento de peso, dependendo da intensidade, pode piorar a situação.


E quanto mais a mulher engordar, mais sentirá essas alterações. O adequado é aproximadamente 12 quilos, gradativamente ao longo dos nove meses, para não ter complicações tão drásticas”, afirma Maria Luisa da Rocha Mendes, ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos. Manter uma dieta balanceada e rica em vitaminas, ela orienta, é o primeiro passo para amenizar qualquer desconforto natural dessa fase.

A coordenadora do serviço de fisioterapia e reabilitação postural do Instituto Paulistano de Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna Vertebral, Jacqueline Bertagna do Nascimento, recomenda que a gestante também tenha uma rotina de alongamentos e atividades físicas para aliviar as tensões do corpo. “O ideal é não deixar para fazer isso só quando descobrir que está grávida. Quando começar a planejar ter um filho, já é bom adotar esse hábito”, diz.

As especialistas listam as dez principais reclamações das gestantes, explicam suas causas e dão dicas para tais condições serem melhoradas. Em algumas, será necessária a ajuda de profissionais. Em outras, a própria mulher poderá providenciar seu conforto até a chegada do bebê. E, na dúvida, não hesite em conversar com o obstetra que estiver fazendo seu pré-natal.

1º - Enjoo - Qual é a causa? As alterações hormonais da gravidez diminuem a motilidade do aparelho digestivo, ou seja, deixam-no mais lento.
Como amenizar? Faça refeições menores e de três em três horas. “É até bom a mulher adquirir esse costume, porque depois terá que amamentar o bebê nesse mesmo intervalo”, ressalta Maria Luisa. Não descuide da hidratação e beba o máximo possível de líquidos. Não caia na tentação de tomar algum remédio porque ele foi bom para uma amiga ou parente; qualquer medicamento deverá ser prescrito pelo seu obstetra. 

2º - Dor nas costas - Qual é a causa? Quanto mais a barriga cresce, mais para a frente vai o centro gravitacional do corpo da mulher. “A gestante tende a jogar o bumbum para cima para suportar o peso, mas isso acarreta em uma hiperlordose e em dores na região lombar”, esclarece Jacqueline.
Como amenizar? Faça caminhadas de 15 a 30 minutos pela manhã, tomando o cuidado de não empinar o bumbum. A tendência é que essa postura seja mantida ao longo do dia e a dor não se manifeste. Se não for suficiente e o incômodo persistir, consulte um fisioterapeuta para aprender técnicas de alongamento ou faça aulas de reeducação postural global (RPG) específicas para gestantes.

3º - Azia - Qual é a causa? Azia segue a mesma causa do enjoo: alterações hormonais da gravidez deixam o aparelho digestivo mais lento.
Como amenizar? Com bebidas geladas – água ou suco. “Tomar um picolé de frutas também é uma boa ideia, especialmente para quem passa parte da gravidez no verão”, sugere Maria Luisa.

4º - Dor nas pernas - Qual é a causa? O aumento do peso da barriga causa uma compressão natural dos vasos sanguíneos da região da virilha, prejudicando a circulação sanguínea de todo o corpo.
Como amenizar? Alguns exercícios simples podem ser feitos em casa ou no escritório, como ensina Jacqueline: “Desenhe um círculo no ar com as pontas dos pés, aponte-as para a frente e para trás. Se puder, faça isso o tempo todo enquanto estiver sentada”. Quando deitada, coloque uma almofada sob os pés de modo que eles fiquem mais altos que os quadris, para estimular a circulação. Se a dor não passar, faça sessões de drenagem linfática com um profissional experiente no tratamento de gestantes.

5º - Inchaço - Qual é a causa? Assim como para dor nas pernas, a causa do inchaço é a compressão natural dos vasos sanguíneos da região da virilha, provocada pelo aumento do peso da barriga. Isso prejudica a circulação sanguínea de todo o corpo.
Como amenizar? Sessões de drenagem linfática são excelentes para diminuir o inchaço de todo o corpo. Tenha apenas o cuidado de escolher um profissional experiente no tratamento de gestantes. Além disso, quando sentada, apoie os pés sobre um banquinho, para que eles fiquem levemente suspensos; quando deitada, coloque uma almofada sob os pés de modo que eles fiquem mais altos que os quadris, para estimular a circulação. Roupas e acessórios também podem ajudar a diminuir o desconforto. “Prefira sapatos largos, sem salto e que não apertem os pés. As roupas devem ser folgadas e com elásticos, de tecidos confortáveis. E evite usar anéis nos últimos meses”, aconselha Maria Luisa.

6º - Dificuldade para encontrar posição para dormir - Qual é a causa? O peso da barriga.
Como amenizar? A postura preferencial é de lado. Jacqueline orienta que a gestante coloque uma almofada sob a barriga, uma sob os seios e outra entre os joelhos para que todo o corpo fique alinhado e, assim, evitem-se dores na coluna.

7º - Calor ou frio excessivo - Qual é a causa? A mulher fica mais sensível durante a gestação, e sua temperatura corporal pode subir ou baixar até meio grau, dando-lhe a impressão de que está mais quente ou mais frio do que a realidade.
Como amenizar? Essa sensação térmica não tem nada a ver com doenças, então tomar remédios está fora de cogitação. “Para aliviar o calor, o melhor é hidratar-se e usar roupas fresquinhas e arejadas. Se o problema for frio, agasalhar-se bem, na medida de seu bem-estar”, diz Maria Luisa.

8º - Dor no pescoço - Qual é a causa? Estresse e má postura diante do computador.
Como amenizar? Em primeiro lugar, procure não ficar estressada à toa. “Estar relaxada é bom tanto para diminuir as dores no pescoço quanto para produzir os hormônios necessários para o parto e para a amamentação”, explica Jacqueline. Também mantenha as costas eretas quando estiver sentada diante do computador e ajuste a tela para a altura de seus olhos. Se o incômodo for muito grande, recorra às massagens localizadas. Vale aqui a mesma ressalva da drenagem linfática: procure um profissional especializado no tratamento de gestantes.

9º - Constipação (intestino preso) - Qual é a causa? As alterações hormonais da gravidez diminuem a motilidade do aparelho digestivo, ou seja, deixam-no mais lento, o que prejudica a evacuação.
Como amenizar? Coma frutas com bagaço, alimentos ricos em fibras (milho, feijão, abacate, aveia e brócolis, entre outros) e beba bastante água. Todas essas atitudes ajudam no funcionamento regular do intestino. “Evacuar pelo menos uma vez por dia durante a gestação também é importante para diminuir o risco de hemorroidas nas mulheres que tenham tendência”, ressalta Maria Luisa.

10º - Sonolência durante o dia - Qual é a causa? Uma proteção hormonal do organismo para que a mulher resguarde o corpo enquanto estiver gestando o bebê.
Como amenizar? Não tem jeito: é necessário descansar algumas vezes ao longo do dia. “Mesmo que não possa dormir ou cochilar, a grávida deve pelo menos diminuir o ritmo por alguns minutos quando sentir esse cansaço inesperado”, recomenda Maria Luisa.

18 de nov. de 2013

Mulheres que se exercitam durante a gravidez pode deixar o bebê mais inteligente

Os pesquisadores definiram aleatoriamente dez mulheres grávidas que fariam parte de um grupo praticante de exercícios e oito para um grupo que não faria atividade física. 

O período para o início da prática de exercício foi o começo do segundo trimestre de gestação. Foi pedido ao grupo ativo para se envolver em pelo menos 20 minutos de exercício cardiovascular três vezes por semana em intensidade moderada, o que significa que as gestantes teriam pelo menos uma ligeira falta de ar.


Entre os exercícios adotados pelas mulheres estavam caminhada, corrida, natação e andar de bicicleta, segundo a pesquisadora Elise Labonte-Lemoyne, da Universidade de Montreal. 

O estudo canadense constatou que "com 10 dias de vida, bebês já apresentam um cérebro mais maduro quando suas mães se exercitam durante a gravidez", segundo Elise.

Outros estudos já tinham descoberto benefícios para a saúde de recém-nascidos e crianças mais velhas quando as mães praticavam exercícios durante a gravidez, disse a pesquisadora.

Em média, o grupo de treino cronometrou 117 minutos de exercícios por semana e no grupo sedentário foram 12 minutos semanais. Usando um aparelho que registra a atividade elétrica do cérebro, os pesquisadores mediram a atividade cerebral dos recém-nascidos durante o sono dos bebês, que tinham entre 8 e 12 dias de vida. Eles se concentraram na capacidade do cérebro em reconhecer um novo som, esclareceu Elise Labonte – LeMoyne.

Os pesquisadores descobriram que os bebês cujas mães se exercitaram mostraram uma ligeira vantagem. "O cérebro é mais eficiente, pode reconhecer o som com menos esforço", explicou a pesquisadora.

As diferenças podem ser refletidas em uma vantagem de linguagem mais tarde na vida, especula Elise. Os pesquisadores continuam acompanhando o desenvolvimento das crianças até um ano de idade para ver se a vantagem permanece.

Segundo diretrizes do Congresso Americano de Obstetras e Ginecologistas, mulheres com gestações que não apresentam complicações e são atletas recreativas ou profissionais podem permanecer ativas durante a gravidez, alterando sua rotina, se necessário, segundo orientação médica. As mulheres que estavam inativas antes de engravidar ou que têm complicações médicas relacionadas à gravidez devem ser avaliadas por seus médicos para dar início à prática de exercícios físicos.

11 de nov. de 2013

HPV: saiba o que é e qual o tratamento

O Papilomavírus humano ou HPV é um vírus de transmissão preferencialmente sexual, considerado como a DST (doença sexualmente transmissível) mais frequente no mundo.

São vírus capazes de induzirem a formação de verrugas, principalmente em pênis, escroto, ânus, vagina e colo do útero.


Como é contraído o HPV?
A transmissão do Papiloma Vírus Humano (HPV) é por contato direto com a pele infectada.  Os HPV genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus.
A transmissão do  HPV se faz por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A maioria das vezes (95%) são transmitidos através da relação sexual, mas em 5% das vezes poderá ser através das mãos contaminadas pelo vírus, objetos, toalhas e roupas, desde que haja secreção com vírus vivo em contato com pele ou mucosa não íntegra.
Há alguma diferença na transmissão entre homens e mulheres?
A transmissão da infecção pelo HPV independe do sexo, sendo facilmente transmitidas do homem para a mulher e vice-versa e até mesmo nas relações homossexuais. Entretanto, devido às características genitais diferentes, as manifestações e complicações desta infecção são mais frequentes nas mulheres.

Os HPV são facilmente transmitidos?
A taxa de transmissibilidade depende tanto dos fatores virais quanto do hospedeiro, mas de uma forma geral, o risco de transmissão é de 65% para as lesões verrucosas e 25% para as lesões sub-clínicas. Como nas infecções latentes não há expressão viral, estas infecções não são transmissíveis. Porém, a maioria das infecções são transitórias. Na maioria das vezes, o sistema imune consegue combater de maneira eficiente esta infecção, alcançando a cura, com eliminação completa do vírus, principalmente entre as pessoas mais jovens. A maioria das pessoas infectadas com o HPV desenvolvem anticorpos que poderão ser detectados no organismo, mas nem sempre estes são suficientemente competentes para proteger contra uma nova infecção.

O que acontece quando tenho o HPV?
Em 80% dos casos a infecção é subclínica, ou seja, não aparecem verrugas visíveis ao exame clínico. Nos outros 20% ocorrem aparecimento de placas ou verrugas genitais e/ou anal, que precisam ser avaliadas por um especialista para o correto diagnostico.
É importante ressaltar que a maioria das infecções é combatida pelo nosso organismo, mas em alguns casos não é o suficiente para eliminar os vírus, podendo o indivíduo se tornar portador crônico, sem manifestações clínicas da doença.

Como é o diagnóstico e tratamento do HPV?
É feito através da historia clinica, exame físico e avaliação laboratorial (citopatologia) das lesões encontradas. No caso das lesões subclínicas, exames específicos (captura híbrida) podem ajuda a diagnosticar, porém somente são realizados quando existem indicações.
Na mulher, o exame preventivo ginecológico é fundamental devido à forte associação com o câncer de colo do útero.
O tratamento pode ser feito de varias maneiras, sendo individualizado para cada caso. Somente após avaliação especializada é definida a conduta a ser adotada.

Em que locais do corpo são encontrados os HPV?
As lesões clínicas mais comuns ocorrem nas regiões ano-genitais como vulva, vagina, ânus e pênis. Porém, esta infecção pode aparecer em qualquer parte do nosso corpo, bastando ter o contato do vírus com a pele ou mucosa com alguma lesão (não íntegra). Manifestações extra-genitais mais freqüentes são observadas na cavidade oral e trato aéro-digestivo, tanto benignas quanto malignas. Uma lesão particularmente agressiva ocorre em crianças ou adolescentes que foram contaminados no momento do parto, desenvolvendo lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe (papilomatose laringéia recorrente), sendo necessário inúmeros tratamentos cirúrgicos.

Como são essas infecções?
As lesões clínicas mais comuns na região genital masculina e feminina são as verrugas genitais ou condilomas acuminados, popularmente conhecidas como "crista de galo" ou “cavalo de crista”. Já as lesões sub-clínicas não apresentam qualquer sintomatologia, podendo progredir para o genital caso não sejam diagnosticadas e tratadas precocemente.                           

Qual é o risco de desenvolver câncer do colo de útero?
Estudos epidemiológicos têm mostrado que, apesar da infecção pelo papilomavírus ser muito comum ( média de 25% das mulheres brasileiras estão infectadas pelo vírus), somente uma pequena fração (1%) das mulheres infectadas com um tipo de HPV de alto risco oncogênico irá desenvolver o câncer do colo de útero.

Há algum fator que aumenta o risco de desenvolver câncer do colo de útero?
Sim. Fatores que estarão associados à alteração da resposta imune em nosso organismo, tais como múltiplas gestações, uso de contraceptivos orais de alta dose por tempo prolongado, tabagismo, infecção pelo HIV, quimioterapia, radioterapia, tratamento com imunossupressores e outras doenças sexualmente transmitidas (como herpes simples e chlamydia).

Como se previne esta infecção ?
Como a forma mais freqüente de aquisição da infecção é sexual, as medidas de prevenção das DST são as  mais importantes, tais como:
Uso do preservativo (camisinha) nas relações sexuais.
Evitar ter muitos parceiros ou parceiras sexuais.
Realizar exame ginecológico periódico (ideal a cada 6 meses).
Realizar o exame de Papanicolaou pelo menos uma vez por ano.
É importante ressaltar que o uso do preservativo, apesar de prevenir a maioria das DST, não impede totalmente a contaminação pelo  HPV, pois, freqüentemente as lesões estão presentes em áreas não protegidas pela camisinha (raiz da coxa, perianal, etc).

O que é a vacina contra o HPV?                                                                
A vacina anti-HPV é um produto manufaturado pelas técnicas atuais de engenharia genética. Produzida através do gen do HPV que sintetiza a cápsula do vírus em laboratório, a vacina anti-HPV (monovalente, bivalente ou quadrivalente) nada mais é do que a cápsula do vírus sem o conteúdo genético (portanto, incapaz de induzir infecção) que é inoculado no indivíduo para estimular a produção de anticorpos que irão proteger contra a infecção no momento do contato com o vírus.

Como ela funciona?
Estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo vacinado, presença destes anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo.

Como ela é feita? Existe risco de infecção pela vacina?
Não, este risco não existe. No desenvolvimento da vacina conseguiu-se identificar a parte principal do DNA do HPV que o codifica para a fabricação do capsídeo viral (cápsula viral - parte que envolve o genoma do vírus). Depois, usando-se células vivas como um fungo (Sacaromices cerevisiae),insetos ou bactérias obtem-se apenas a “capa” do vírus, que em testes preliminares mostrou induzir fortemente a produção de anticorpos quando administrada em seres humanos. Essa “capa” viral, sem qualquer gen em seu interior, é chamada de partícula semelhante a vírus ( em inglês, vírus like particle – VLP). O passo seguinte foi estabelecer a melhor quantidade de VLP e testá-la em humanos, capaz de prevenir as lesões induzidas pelos diferentes tipos de  HPV.

Quais os riscos da infecção por HPV em mulheres grávidas?                        
A infecção HPV não interfere na  formação do feto nem impede o parto vaginal (parto normal). A via de parto (normal ou cesariana) deverá ser determinada pelo médico após a análise individual de cada caso. As mulheres infectadas pelos HPV que causam verrugas genitais (principalmente HPV 6 e 11) apresentam um risco mínimo de transmissão destes vírus para seu bebê que poderá desenvolver estas lesões no trato respiratório (papilomatose respiratória recorrente).

É necessário que o parceiro sexual também faça os exames preventivos?
O fato de ter mantido relação sexual com uma mulher com infecção por papilomavírus não significa que obrigatoriamente ocorrerá transmissão da infecção. A infectividade deste vírus é em média de 65%. Obviamente, a continuidade da exposição irá aumentar progressivamente este risco. De qualquer forma, em caso de dúvida, recomenda-se procurar um médico para um exame mais detalhado.

Que fatores podem acelerar a progressão da infecção HPV para uma lesão tumoral?
A progressão da infecção HPV para lesões pré-cancerosas e câncer está  condicionada a fatores relacionados ao vírus (tipo do vírus, quantidade viral, persistência da infecção) e fatores relacionados ao hospedeiro, relacionados principalmente à imunidade (tabagismo, uso de contraceptivos orais de alta concentração hormonal par muitos anos, multiparidade, imunossupressão).

Todos os tipos de papilomavírus podem se transformar em um tumor maligno?
Não. Os tipos mais comumente associados às verrugas, na sua grande maioria, não são os mesmos encontrados nos tumores malignos. Daí a classificação dos HPV em tipos de baixo e de alto risco oncogênico. Assim, os HPV de tipo 6 e 11, encontrados na maioria dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, parecem não oferecer nenhum risco de progressão para malignidade, apesar de serem encontrados em pequena proporção de tumores malignos. Os vírus de alto risco (HPV tipos 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros) têm probabilidade maior de persistir e estar associados a lesões malignas.