21 de mar. de 2014

Com quem deixar o bebê ao voltar para o trabalho

Chega o momento em que papais e mamães terão que decidir com quem o bebê ficará quando a licença-maternidade chegar ao fim.
Com exceção das mulheres que poderão ficar por um tempo mais longo em casa ou até mesmo deixar do trabalho para se dedicarem aos filhos, a dúvida surge aos casais que procuram equilibrar as suas possibilidades com a vontade de fazer o melhor pelo seu filho.



As escolhas mais comuns costumam ser deixar a criança em creches ou escolinha, com babás ou com as avós. Além disso, questões como a disponibilidade financeira, a existência de um outro irmão e a proximidade da residência com as avós contam na hora de optar.
Abaixo, um balanço das vantagens e desvantagens e o que deve ser levado em conta na hora de avaliar cada opção.

Creche ou escolinha
Vantagens:
- Têm preço variável e que atendem a diversos perfis financeiros.
- Possuem flexibilidade de horário. Nessas escolas, a mãe pode escolher um período de acordo com o tempo que fica fora de casa.
- Segurança, pois diversas pessoas vigiam as crianças e o ambiente é adaptado para elas, diminuindo o risco de acidentes e maus tratos. 
- Estabilidade, porque a escolinha ou creche é uma instituição que atende a várias crianças, e se uma cuidadora faltar, alguém vai substituí-la e a mãe não vai ficar desamparada.
- Convívio com outras crianças, fazem com que aprendem, se divertem e também se desenvolvem mais quando observam os amiguinhos. 
- Leva e traz. Em tempos de congestionamentos garrafais, levar e buscar as crianças na escola pode ser um martírio. Para evitar atrasos e perda de tempo no trânsito, é indispensável escolher uma escola perto de casa, pelo menos até a criança ter idade para andar no transporte escolar.

Desvantagens:
- Contágio de doença é a maior reclamação dos pais de crianças em escolinhas, principalmente das que ainda não completaram um ano de vida. O médico pediatra homeopata José Armando Macedo, diz que o sistema imunológico infantil está em formação até os três anos de idade e que frequentar a escolinha ou a creche antes disso vai acarretar em alguns períodos de doença.
- A adaptação na escolinha depende de como é feita a transição do convívio com a mãe para a escola e também do perfil da criança. Para Adela Stoppel de Gueller, professora do curso de formação em psicanálise da criança, diz que, não só na escola, mas em qualquer caso, a transição gradual é melhor. “É bom que a mãe fale bastante com o bebê lhe contando que em breve vai sair para trabalhar e que vai deixá-la com tal pessoa, mas vai voltar e ficar junto novamente. 

Babá
Vantagens:
- Praticidade. Não é preciso deslocar a criança para outro ambiente ou enfrentar trânsito. A babá respeita um horário pré acordado com a família, que seja vantajoso para a mãe poder trabalhar.
- Cuidado exclusivo. Se a criança tiver mal estar, estiver suja ou com fome, ela será prontamente atendida, o que é especialmente importante nos primeiros meses de vida.
- Prevenção de doenças. Além de a criança estar em um ambiente conhecido e familiar, é mais fácil controlar o contágio de doenças, com a manutenção da limpeza e limitando o contato com outras pessoas.

Desvantagens:
- Falta de confiança. Se a mãe não tiver confiança de que a criança será bem cuidada, é melhor optar por outra forma de auxílio.
- Custo. A opção por babá é a mais cara, especialmente se a mãe procura alguém com referências, bem treinado e realmente especializado.
- Transferência e relação íntima com a babá. Não são raros os casos de babás que querem agir como mães e mães que temem perder o amor dos filhos para a babá.
- Faltas e trocas. Quando a babá é a única pessoa que pode ficar com o bebê na ausência da mãe, é indispensável que ela seja uma profissional dedicada e responsável. Mesmo assim, imprevistos podem acontecer e, se a babá faltar, a mãe inevitavelmente faltará no trabalho também. Babá mal escolhida ou mal treinada pode levar a sucessivas trocas, o que gera um grande desconforto para o pequeno.

Avós
Vantagens:
- Confiança. Quando a criança vai ficar sob os cuidados de um parente, os pais ficam relaxados por saber que o bebê está com alguém que vai tratá-lo bem.
- Horário flexível. Para profissionais que não têm uma rotina de horário, deixar com a avó pode ser uma mão na roda, já que não é preciso contar com limitações de horário, diariamente. Se algum imprevisto acontecer, a criança pode até dormir fora.
- Carinho. Os parentes e especialmente os avós têm fortes laços afetivos com o bebê, o que é garantia de que ele será tratado com amor. Adela afirma que, no caso dos bebês bem novinhos, a avó é a melhor opção.
- Baixo ou nenhum custo. Ainda que seja possível que os pais negociem uma ajuda de custo para que avó cuide do neto, essa opção sem dúvida é a mais em conta das três.

Desvantagens:
- Estímulos limitados. Ainda que a avó seja muito dedicada, quando a criança começa a andar é difícil acompanhar o pique. Muitas vezes recursos como TV passam a ser utilizados para a criança “dar uma folguinha”. Se a criança não tem irmãos ou primos que dividem a guarda da avó nesse período, o convívio com outras crianças também fica limitado.
- Mimo e falta de disciplina. Muito se fala que o papel dos avós é “estragar” os netos – e isso não chega a ser um problema quando acontece ocasionalmente. Ainda que muitos deles possam ser aliados na hora de educar os netos, se a avó ou avô não concordam com alguma limitação ou norma estipulada pelos pais, é bem provável que elas não sejam seguidas no dia a dia da criança, o que certamente vai atrapalhar sua educação.

12 de mar. de 2014

Como lidar com o ciúme do primogênito com a chegada do irmãozinho

O segundo filho nasce e, então, surge de fato uma nova realidade. Se durante a gravidez tudo correu tranquilamente com o primogênito, na maternidade e nos primeiros dias com o irmãozinho em casa a história muda e, mais uma vez, as mães se veem em busca de novas estratégias de amparo ao primogênito.


 Levar um presentinho em nome do irmão que acaba de chegar é uma tática comum de muitas mães. Dar um boneco, no caso das primogênitas, para as filhas se familiarizarem com um menino, também acontece. “Apesar de não fazer um mal específico, encher a criança de presentes não ameniza os ciúmes e a rivalidade, que são completamente normais em qualquer ser humano. Estes sentimentos tem que ser expressados pela criança para ela poder suportá-los”, explica Ana Cristina Marzolla, psicóloga e professora doutora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.

A amamentação, por exemplo, pode ser um dos momentos mais “dolorosos” para o irmão mais velho. Como nesta hora a mãe dificilmente é capaz de se desdobrar para dar atenção aos dois, é comum as crianças mais velhas sentirem vontades imediatas, como querer fazer xixi ou ficar repentinamente com fome, só para desviar o olhar da mãe. E é comum também a mãe se sentir em uma verdadeira emboscada.

Se cada filho é uma história, não adianta colocar um e outro nos diferentes lados da balança em busca de um equilíbrio. E muito menos achar que é possível lidar com os dois filhos da mesma maneira. Segundo os psicólogos, as mães precisam confiar na sua própria percepção. E segundo as mães, quanto antes isso ocorrer, melhor.

Honestidade e atenção especial ajudam os mais velhos a receber melhor os irmãos caçulas. Se o nascimento do primeiro filho traz à tona um turbilhão de novidades, a chegada do segundo estimula expectativas e ansiedades bem diferentes. Os pais já se sentem bem mais seguros na execução dos cuidados diários – troca de fraldas, banhos, amamentação – e até mesmo a razão dos choramingos é mais facilmente identificada. O que há de novo mesmo neste cenário é o comportamento do primogênito.

Crises de ciúmes, rivalidade, “retrocesso”, agressividade e birras são algumas manifestações pela “perda do trono”. Nessa hora, é muito comum as mães se sentirem divididas e ao mesmo tempo sobrecarregadas. Mas, como alerta a psicóloga Débora de Oliveira, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa de Infância e Família (NUDIF) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, os pais devem ser tolerantes com a criança neste período de maior estresse para ela. “Estes comportamentos tendem a ser abandonados gradativamente, caso não haja uma supervalorização dessas atitudes por parte dos pais”, ressalta.

Dicas de especialistas na área infantil e de família devem ser consideradas, principalmente quando a insegurança fala mais alto que a própria intuição. Mas como, quando se trata de filhos, não existem fórmulas mágicas nem manuais, vale apostar na experiência espirituosa de mães que souberam preparar muito bem o terreno do primogênito para a chegada do caçula.

Desenhar na barriga, tirar fotos com a mãe e ser o porta-voz da chegada do irmãozinho também são atitudes que ajudam o primeiro filho a se sentir tão importante e fundamental quanto o irmãozinho que está para chegar.

E se, apesar de todos os esforços, vier a pergunta: para quê outro filho? “Uma boa resposta é dizer que foi tão gostoso, tão bom ser mãe dele ou dela (do primeiro filho), que a mamãe quis ter outro. A chegada do segundo deve ser valorizada como uma experiência muito legal”, conclui Ana Cristina Marzolla, psicóloga e professora doutora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.

4 de mar. de 2014

O enxoval do bebê

Confira a lista para o enxoval com os principais itens necessários nos três primeiros meses do seu bebê.


 Roupas

  • 8 macacões
  • 8 bodies
  • 8 calças
  • 2 ou mais casaquinhos
  • 6 pares de meias
  • 3 pares de luvas
  • 3 pares de sapatinhos de malha ou crochê
  • 2 toucas
  • 1 ou ½ dúzia de fraldas de pano (para amamentar)
  • 3 babadores
  • 2 mantas
  • 2 xales

Para o berço

  • 4 jogos de lençóis
  • 2 lençóis avulsos
  • 4 fronhas
  • 2 cobertores
  • 1 edredom
  • 1 protetor de colchão

Para o banho

  • 3 toalhas com capuz
  • 3 toalhas sem capuz

Para a higiene
  • 1 sabonete neutro
  • 1 xampu neutro
  • 1 saboneteira
  • 1 pacote de lenços umedecidos
  • 1 pote com tampa para guardar algodão
  • 1 pacote de hastes flexíveis de algodão
  • 1 pacote de lenços de papel
  • 1 creme para prevenção de assaduras
  • 1 fita adesiva
  • 1 escova
  • 1 pente
  • 1 tesourinha
  • 2 pacotes de algodão
  • 1 termômetro
  • 1 lixeira com pedal
  • 1 porta roupas sujas
  • 1 trocador
  • 1 cesta para colocar as miudezas de troca
  • 1 banheira
  • 8 pacotes de fraldas descartáveis tamanho pequeno
  • 8 pacotes de fraldas descartáveis tamanho médio